quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O filme da hora é “Maranhão 66”, de Glauber Rocha

Maranhão 66Wikipédia (introdução)

Enviado pelo pessoal da Vila Vudu

Glauber Rocha
A pedido do então governador eleito e seu amigo José Sarney (então com 35 anos), Glauber Rocha produziu um documentário sobre a cerimônia da posse do político em ascensão da UDN/ARENA em 1966, dois anos depois do golpe militar de 1964.

José Sarney
por Alex Leal
A posse de Sarney, em 1966, marcava o início da domínio político de sua família no Maranhão, interrompido somente em 1º de janeiro de 2007, com a posse de Jackson Lago no Palácio dos Leões.

Durante o discurso de posse de Sarney e a celebração da multidão com o novo governo, o documentário expõe a miséria da população maranhense. Enquanto Sarney, em um exercício retórico, se comprometia solenemente a acabar com as mazelas do estado, o filme mostrava as mazelas: casas miseráveis, hospitais infectos, vítimas da fome ou da tuberculose.

O filme – feito há 48 anos – pode ser visto a seguir:


Comentário do Zeca-Beiçudo da Vila Vudu: Mas nenhum apressadinho tosco e burro conclua, disso, que “nada mudou”. Muita coisa mudou! O Brasil já não tem Glauber Rocha, nem Glauber deixou “escola” ou “herdeiros” – porque depois de acabar com o próprio Glauber, os MILICANALHAS golpistas de 64 acabaram com a universidade brasileira, com a imprensa brasileira e com o cinema brasileiro: tudo se Globolizou e virou neoliberal conservador (quando não virou fascista mesmo).

E Sarney virou o nome da “redemocratização dos anos 80”! E os PETISTAS acreditaram!

Ah! Sarney NUNCA FOI governador biônico (nomeado pela ditadura, como Paulo Maluf, dentre outros): SEMPRE FOI ELEITO.

Viva a democracia Globolizada!


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